O Marketing e um processo que consiste a descobrir
e analisar as necessidades latentes ou exprimidas de um grupo afim de
concessionar e meter em prática uma política adaptada que responde as expectativas
da totalidade ou de uma parte da população em causa.
Historial e Evolução
A ideia que a relação entre a procura
e a oferta podem ou deveriam fazer objecto de uma reflexão ou de uma eventual ação,
remonta desde vários séculos. Na antiga China segundo Michael Cartier, a discussão
entre Mencius e Xu Hang descreve uma
hierarquia social e de troca de grupos sociais
correspondendo a trocas elevadas
onde os preços eram determinados em referencia
ao nível social : Os objetos destinados a classe superior eram vendidos a
preços mais elevados. Na idade média na Europa as empresas ou negócios
argumentavam que a concepção de produtos e serviços deveriam ser controladas
por uma regulamentação da oferta garantido um nível de qualidade considerado
suficiente para as prestações ou serviços oferecidos ao consumidor.
Com perspetiva voltada para o relacionamento entre vendedores e
consumidores
para a concretização das transações de marketing, a década 40 foi marcada pelo
Surgimento da escola Administrativa. Considerada a sexta escola do
pensamento de
Marketing, emergiu no final dos anos 40 e início dos anos 50, cujo enfoque
era transcrever
Teorias abstratas usadas pelos acadêmicos para o dia-a-dia dos executivos,
como respostas gerências. Estudiosos como Dean (1951), Howard (1957) e Kelly e
Lazer (1958), desenvolveram análise na área da economia administrativa,
articulando sua importância para a formulação de estratégias de negócios.
Na década de 90 houve um avanço no pensamento do Marketing de
Relacionamento,
Concentrando atenção para a satisfação e retenção do cliente e no marketing
direto. Neste período, a formação de relacionamentos duradouros, com membros
do canal de marketing, recebeu grande destaque. A consciência empresarial da necessidade
de construir relacionamentos cooperativos com outras organizações, como maneira
de assegurar a própria competitividade, motivou progressivamente a especulação
Teórica sobre a formação, desenvolvimento e manutenção de parcerias com
clientes, fornecedores e distribuidores.
O início do século XXI é marcado pela passagem da sociedade industrial para
a pós-industrial, cujo processo deu-se início a partir de inovações
tecnológicas e do mundo
Globalizado. Surge então o conceito de Cyber marketing, visto como
ferramenta básica para
o relacionamento com os clientes, representando a evolução mais recente do
marketing direto. O marketing de massa, considerado extinto, volta à tona com
a possibilidade de ser
Trabalhado de forma personalizada.
Estudiosos como Rowsom (1998), Rosembloom (1999), Poel e Leunis (1999),
Graham (2000) e McCune (2000) comentam a respeito do alcance global,
proporcionado
pelo Cyber marketing, possibilitando a consumidores de qualquer parte do
mundo, o acesso
aos produtos oferecidos pela empresa, a qualquer momento, além de trabalhar
a
Personalização em massa, com mais eficiência, em que a base de dados do
marketing
possibilita fazer ações individuais, com milhões de pessoas ao mesmo
tempo. Citam
também a rapidez no processamento de transações, oferecendo conveniência e comodidade aos consumidores. Em
outra análise, referem-se à eficiência e flexibilidade no processo de
informações, permitindo alta interatividade com os clientes. O agenciamento
adequado destas informações possibilita, ainda, o desenvolvimento de
relacionamentos,
de forma que as empresas interajam com seus consumidores e façam ofertas
customizadas
para atender suas necessidades específicas.
O novo século é também marcado pelo marketing experiencial, onde a atenção
não
está meramente nas necessidades dos consumidores, e sim, nas sensações que
os
produtos possam proporcionar aos clientes.
Desta forma, o foco atual do marketing estaria nos relacionamentos e nas
experiências vivenciadas a partir da compra de um produto ou serviço.
O marketing passaria, então, a trabalhar com métodos ecléticos, onde os
clientes seriam vistos como animais racionais e emocionais dentro do ambiente
de consumo.
Conclusão
Fazendo uma análise histórica da perspectiva dominante da teoria do
marketing
das dez últimas décadas, percebe-se que cada período focou numa área
específica, de um
determinado agente de relacionamento. As quatro primeiras décadas,
relativas ao surgimento das escolas Commodity, Funcional, Institucional,
Regional, Funcionalista e
Administrativa, focalizaram apenas nos relacionamentos
entre fornecedores e consumidores, incluindo as atividades necessárias
para execução das transações de marketing. No início da década de 50, com a
escola do
Comportamento do Consumidor, a teoria saiu da estrita relação entre
fornecedor e consumidor para uma perspectiva voltada para a prática do
marketing incluindo consumidores e sociedade. Sua preocupação estava
direcionada para os determinantes sociais influenciadores do comportamento
humano. O final da década de 50, dominado pela escola Dinâmica Organizacional,
o pensamento de marketing sofreu um retrocesso em sua perspectiva e voltou a
abordar as interações entre consumidores e membros dos canais de distribuição.
No início dos anos 60, influenciado pelas escolas Macro marketing e Sistêmica, o
marketing passou a preocupar-se com fatores éticos e sociais, visualizando-os
de forma sistêmica, como atividades influenciadoras da sociedade. No final dos
anos 60, o marketing retornou à perspectiva interativa entre vendedores e
consumidores nas transações de mercado. Teóricos da escola Trocas Sociais
reconheceram que a principal atividade do marketing era facilitar a
comercialização de produtos.
O conceito original de marketing, que enfatiza o conhecimento dos anseios,
da integração e coordenação de todas as atividades em torno do foco no cliente,
como ponto de partida de toda organização guiada pelo marketing é a
predominância da teoria até os dias atuais. O foco no desenvolvimento dos
produtos ou serviços à luz das subsequentes conseqüências sociais pressupõe-se
ser uma preocupação de toda organização que tenha responsabilidade social e
ética na participação de mercado em função do respeito aos homens e à natureza
com a finalidade de garantir um futuro promissor. Provavelmente a ética não foi
esquecida pelas organizações, entretanto, não faz parte da abordagem principal
desenvolvida nas duas últimas décadas do século XX.
Enfim, pode-se observar a preparação para o surgimento de uma nova escola
do pensamento de marketing, com foco voltado não meramente para as interações
mútuas entre vendedores e compradores, mas nos relacionamentos que envolvem
sensações e experiências, abrangendo o aspecto psicológico do consumidor e que
está marcando
o início do século XXI.
HIGINO PINTO
HIGINO PINTO
Sem comentários:
Enviar um comentário